O Papel do Ômega 3 na Doença de Alzheimer

O cérebro é um órgão muito sensível ao dano oxidativo, sendo o envelhecimento um dos fatores de risco mais significativos para o desenvolvimento de doenças neurológicas.

A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa progressiva que representa a principal causa de demência no mundo. No Brasil, a prevalência é de 1% aos 60 anos e 40% ou mais na população acima de 85 anos de idade.

Estudos revelam que uma ingestão deficiente de Ômega-3 pode resultar em perda de memória, dificuldade de aprendizagem, e na acuidade visual e cognitiva. O ácido graxo Ômega-3 é uma gordura poliinsaturada, que desempenha papel fundamental na atividade do sistema nervoso central, nas sinapses e no desenvolvimento cognitivo, visual e auditivo.

O seu principal precursor é o alfa – linoléico (ALA). As principais fontes dietéticas de ALA são os óleos vegetais tais como soja, óleo de canola e óleo de linhaça; e também alimentos como nozes, sementes, verduras, leguminosas, grãos e frutas. Quando a ingestão destes alimentos é baixa, é necessária a suplementação.

No Brasil não existe uma recomendação estabelecida de ingestão diária, mas existem recomendações internacionais, que orientam o consumo para adultos entre 1 a 1,6 gramas de Ômega-3 por dia. O consumo de peixe duas vezes na semana é suficiente.

Aliar uma dieta adequada e suplementar com o Ômega-3 resulta em ótimos benefícios para a saúde do público idoso e também diminui o risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer.

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